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O Canto da Carpideira

Autor: Lita Maria
Coleção: Literatura Tocantinense
Ano de publicação: 2015
Área/Sub-área: Literatura / Romance
Valor: R$ 30,00 (ou em box com outros quatro livros da Coleção Literatura Tocantinense por R$ 100,00)

Sinopse:

"O Canto da Carpideira' revela o cotidiano sofrido, monótono e simples de pessoas também simples, moradoras de lugares ermos, quase anônimos, no interior do Brasil. O romance está ambientado ficcionalmente nos arredores do povoado conhecido como Campineira do Anu Preto, lugar de gente que tira da lida diária, à custa de sofrimento, o sustento próprio e o da família, tecendo um dia de cada vez, sem pressa. O enredo é construído a partir do trabalho da parteira ou aparadora e da profissional que chora um defunto alheio. É a carpideira. É a pranteadeira que, por um acordo com a família do defunto, pranteava o morto. Qual o motivo de contratar uma carpideira para prantear um defunto? Há vários vieses. Um deles é a tentativa de marcar a morte com a beleza do ritual de despedida, através de cantos bem entoados e lamuriados, em um clima de saudade. Há ainda o poder que a carpideira tinha, através de seu canto, de atenuar os pecados do defunto, aliviando a dor da família, fazendo o coro no velório para que o morto não ficasse sem o choro, sem o carpir, em nenhum momento dessa passagem. Sobre o aprendizado de ambas as profissões, vê-se que elas partem de conhecimentos passados de mãe para filha. Essas profissões muitas vezes tinham a sua paga feita com crias caseiras, emoldurando algum lugar no interior do Brasil, onde a rotina e a melancolia das casas simples são metáforas de vida e morte, deixando entrever o sertão que habita cada um de nós. 

Sobre a autora: Lita Maria é escritora e ocupa a Cadeira nº 19 da Academia Palmense de Letras, cujo Patrono é o poeta Casimiro de Abreu. Publicou o livro de poemas Carretel de Rosas e o romance infanto-juvenil O Amor de Gato Tigre por Charlote Cachecol. Fez carreira na Polícia Militar de Goiás e, posteriormente, no Estado do Tocantins. Atualmente está na reserva remunerada, no posto de Tenente-Coronel. Paralelo à carreira militar cursou Letras e Psicologia e, ainda, pós-graduação em Gestão Pública. Traz da infância os terreiros sombreados, as rodas de “contação de causos” na “boca da noite”, as brincadeiras com estilingue, carrinhos de rolimã, as bonecas, os bois e vaquinhas de mangas verdes, carrinhos de sabugo e bilboquês de lata. Infância no interior de Goiás, cantada e dançada nas cirandas da sua infância. É a quinta de oito filhos nascidos de Francisco e Anália e mãe de Clara e Santiago. 

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