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REPRESENTAÇÃO INDÍGENA

Nova gestão do GTI toma posse e Labin indígena recebe computadores

Publicado: Quinta, 27 de Abril de 2017, 15h34 | Última atualização em Quinta, 27 de Abril de 2017, 15h50

Na manhã desta quinta-feira (27), os novos representantes do Grupo de Trabalho Indígena (GTI), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), tomaram posse afim de iniciar os trabalhos voltados às questões dos povos indígenas na Universidade. O evento foi realizado no novo laboratório do GTI, localizado no Bloco G, sala 5, no Câmpus de Palmas. Representando o novo grupo, estavam presentes o presidente, Igor Mateus de Sá (Pankará); o primeiro conselheiro, Herbert Nunes (Atikum); e o conselheiro fiscal, Cícero dos Santos (Pankará).

Momento da posse da nova diretoria do Grupo de Trabalho Indígena (GTI) -  (Foto: Erica Regina/Dicom)Momento da posse da nova diretoria do Grupo de Trabalho Indígena (GTI) - (Foto: Erica Regina/Dicom)

Também estavam presentes na posse da nova gestão do GTI, a pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, Maria Santana Milhomem; a diretora do Câmpus de Palmas, professora Ana Lúcia de Medeiros, a diretora de Acessibilidade e Educação Inclusiva da UFT, professora Núbia dos Santos; os professores Héber Grácio e Reijane Pinheiro da Silva e o pesquisador Adriano Castorino - todos ligados a estudos e pesquisas ligados à área indígena -, além da pedagoga do Apoio ao Estudo e à Carreira do Câmpus de Palmas, Sirlene Maria de Oliveira.

Na ocasião, Igor Pankará falou sobre os projetos que serão desenvolvidos a partir de agora com a reativação do Grupo. “Vamos retomar a Calourada Indígena; pretendemos estabelecer a Feira de Cultura, e realizar pelo menos mais dois seminários relacionados às questões dos povos indígenas, além de promover apresentações culturais, entre outras atividades. Teremos um cronograma de ações para seguir". Segundo ele a intenção é alcançar a permanência do estudante indígena na UFT, dar visibilidade, recebê-lo, minimizar o choque cultural, e por fim, aumentar cada vez mais o número de indígenas nas salas de aulas.

Computadores

A diretora Núbia oficializou a entrega de dez computadores para compor o novo laboratório de informática (Labin) do GTI, e contribuir com o Programa Institucional de Monitoria Indígena (Pimi/UFT). A diretora explica que as políticas de inclusão e acesso dentro da Universidade são fundamentais. “Eu tive a oportunidade de participar de dois seminários indígenas, e me sensibilizo bastante com as dificuldades enfrentadas por eles dentro da Universidade. O Programa de Acessibilidade e Educação Inclusiva (Paei/UFT) quer contribuir com a mudança desse cenário e fortalecer a permanência indígena na UFT, já que somos pioneiros na política de cotas para índios”, disse.

A pró-reitora Maria Santana falou acerca dos próximos passos em relação às políticas de permanência indígena na UFT. “Provavelmente haverá uma pauta na próxima reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe/UFT) destinada a abordar o ingresso e a permanência dos estudantes indígenas na universidade. A intenção é criar normativas e políticas voltadas para atendimento dos indígenas e quilombolas da UFT. Estamos estudando a possibilidade de estabelecer uma diretoria para lidar com essas questões, e poder atender essa grande demanda que já é antiga”, disse.

Segundo Igor Pankará, a inauguração do novo laboratório de informática do GTI está prevista para acontecer na semana que vem, após montagem de todos os equipamentos, e sua finalidade será dar apoio e visibilidade aos povos indígenas da UFT. “Queremos funcionar como ponto de encontro, ensino, pesquisa e extensão para esses estudantes, e dessa forma, fazer com que se sintam acolhidos na universidade”, finalizou.

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