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ENPj 2018

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Sobre o evento

O Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins – UFT, em parceria com a Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (Abej/FNPJ) convida professores, pesquisadores, jornalistas, estudantes e representações sociais, para participarem do 17º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo que acontecerá no campus de Palmas, no Tocantins, entre os dias 18 e 20 de abril de 2018.

O Encontro Nacional de Professores de Jornalismo (ENPJ) é promovido bienalmente pelo Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), agora na condição de Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (Abej) com a finalidade de reunir docentes e discentes da área para refletir, trocar experiências e resultados de pesquisas sobre o ensino e a extensão na formação do jornalista.

O evento deste ano apresenta uma particularidade, uma vez que será o primeiro promovido da Associação Brasileira de Ensino de Jornalimo (Abej). No 16º ENPJ, realizado e Goiânia, em 2016, fora aprovado em Assembleia mudanças no estatuto da entidade, entre elas o nome da entidade, para Abej e também a atuação, que passa a representar não apenas professores, mas estudantes e entidades envolvidas com o ensino do jornalismo no Brasil.

O tema do 17º Encontro é: "O ensino de Jornalismo em tempos de crise: entre diretrizes curriculares, plataformas convergentes e os desafios do interesse público". Um assunto fundamental para o futuro do jornalismo, principalmente num cenário de crise política e econômica como o brasileiro. Os cortes de verbas a políticas e programas públicos de todos os setores, principalmente os de Ciência, Tecnologia e Educação afetam diretamente as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Em 2017, o CNPq contabilizou um corte de 44% do orçamento previsto. São ações que têm prejudicado o desenvolvimento da educação, reduzido recursos para o fomento de eventos e atividades de divulgação científica, restringido o número de bolsas destinadas a pesquisadores e estudantes, e contingenciado investimentos para o ensino superior e para a pós-graduação como um todo no país. Tal redução de recursos para o desenvolvimento científico significa limitar as bases das atividades de pesquisa, com consequências econômicas e sociais severas para o futuro do país, em geral e para a imprensa, de forma particular.

Para além da crise ainda, os impactos das novas tecnologias no fazer jornalístico, transformam certezas em dúvidas. Diante desta realidade, é central avançarmos nas reflexões a fim de colaborar efetivamente com a formação superior na área.

Este cenário exige a união de professores, jornalistas, estudantes e sociedade interessada para pensar e debater a aplicação das diretrizes curriculares como uma forma de avançar na consolidação das especificidades da formação superior em jornalismo, reconhecendo as profundas transformações pelas quais tem passado a área nestes últimos anos.

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